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21 novembro 2007

semeadura e a colheita – 3/3



Mas nem só de teorias, tratados filosóficos, conceitos musicais e CD demo (ou EP, hoje em dia) vive uma banda. Também é necessário muito trabalho, esforço e dedicação. Correr atrás de shows, divulgar, ensaiar, passar som, etc. E, antes de qualquer coisa, acreditar no que se faz, colocar todo o seu amor naquilo. Tudo isso para que o trabalho possa ser reconhecido e alcance o maior número de pessoas possível, e que possa estimular a sensibilidade de cada uma delas de alguma forma. Que nossa música instigue, agite, faça pensar, remexa por fora e por dentro, provoque catarses. Essas são conquistas bastante recompensadoras, são o propósito principal de se fazer arte.

Nessa caminhada de dois anos juntos, considero que foram muitas as conquistas de Chocalhos e Badalos. A gente teve uma repercussão até razoável pra uma banda iniciante que era formada por meninos muito jovens (com idades que não passavam dos 25.. o mais novo, à época, tinha 18/19 anos). Muita gente nos conhecia, mesmo sem que tivéssemos uma noção muito nítida disso. É claro que não era nada estupendamente avassalador, mas dava pra sentir que nossa música estava até rolando por aí.

Apesar do curto período de tempo, nós vivemos alguns momentos interessantes que eu gostaria de relembrar, compartilhando dessas lembranças com quem ler essas próximas linhas. Shows, gravações (pra TV e rádio), ensaios, etc. Coisas que me vêm em mente e que me trazem boas recordações.

ÍNDIA MÃE DA LUA: O COMEÇO DE TUDO!!!

Poucos sabem, mas o nosso primeiro “show” (informalmente, informalmente) foi em Maracaípe, a convite da Índia Mãe da Lua.

Recebemos a notícia desse convite pelo nosso querido japonês, Juliano Muta (na época, Juliano era ainda um menino arredio, bicho-do-mato, alternativo em excesso, totalmente despreocupado com a “logística” das coisas). Era um evento em defesa da natureza, que iria contar com várias bandas, etc. Ficamos até empolgados com a idéia. Mal sabíamos nós que o esquema era a maior sujeira.. hahahaha.. e, realmente, foi.

Não tivemos direito a transporte.. o nosso “Bolsa-Família” foi algo em torno acho de R$ 1,50 a R$ 3,00 em alimentação pra cada um (um refri, uma coxinha e olhe lá..), quase não tínhamos onde dormir, tocamos num equipamento furreca, que nem pedestal pra microfone tinha.. tudo desorganizado.. num clima woodstock praieiro da porra.. vendo o dia nascer, tocando, bebendo e “tentando” ser feliz. Encontramos de tudo: hippies, surfistas, coroa dona de pousada dando em cima de Juliano, caseiro de pousada gago, TUDO!!! Tenho traumas dessa Índia Mãe da Lua até hoje (ela só quer saber de fumar maconha e ficar tocando aquela flautinha dela.. hahahaha). Mas, no fim das contas, foi uma experiência divertida essa de viajar com a banda, em seu primeiro show.

E mais divertido ainda era ver Rafael Duarte (nosso primeiro baixista, hoje no Rivotrill), com sua voz esganiçada, reclamando estressado com Juliano, por conta dessa “mega” produção. Tanto que me lembro que Rafael perturbava, dizendo que isso era obra de “JULIANO MUTA PRODUÇÕES”.. hahahaha.. eu NÃO agarantchio!!!

3.ª BIENAL DA UNE (13 de fevereiro de 2003)

A União Nacional dos Estudantes realizava sua 3.ª Bienal de Arte e Cultura em Recife (PE), no Centro de Convenções de Pernambuco, e nós fomos um das bandas escaladas pra se apresentar. Tocamos para um público de aproximadamente 8 mil pessoas, abrindo o show de Alceu Valença. Apesar da nossa apresentação ter sido cortada pela metade por conta da produção (que alegava que Alceu queria entrar, impreterivelmente, às 23h30 e “foda-se” quem não tocar no tempo devido pra ele entrar..), apesar de fazermos um show de apenas 30 minutos, foi tamanha a emoção e o respaldo do público, empolgado e empolgante, que nos abriu os braços, fazendo com que uma belíssima energia nos conduzisse a realizar um show vibrante e inesquecível. O ponto alto foi justamente a abertura, cantando Geraldinos e Arquibaldos, de Gonzaguinha, somente à capela, para o púbico extasiado. Lembro-me comovido daquela multidão.

A TRILOGIA DOS “CANTOS”

É também inesquecível a série de apresentações no Teatro Maurício de Nassau (na época, administrado por Serginho Altenkirch, grande camarada e incentivador do nosso grupo, que sempre esteve a postos, nos cedendo espaço pra apresentações), onde apresentamos, entre outros shows, a trilogia dos “Cantos”: 1) Canto de Ossanha (30 de abril de 2003); 2) Canto de Xangô (18 de junho de 2003); 3) Canto de Iemanjá (30 de agosto de 2003). Todas as apresentações foram feitas juntamente com os amigos da Comuna (na época, Comuna Experimental) e do grupo de teatro Caixa de Pandora. Todos esses shows tinham um clima mágico, de interação ente os grupos que participavam e o público. Tudo começava no meio da rua, com o Caixa de Pandora realizando seus experimentos cênicos, suas intervenções teatrais/poéticas/musicais/dionisíacas. Em algumas dessas, nós participamos com a música. Do lado de fora até dentro do teatro, o publico era conduzido pelos atores, num clima de catarse bastante propício para o banquete musical que viria a seguir, servido por conta da Comuna e de Chocalhos e Badalos. O mais memorável desses encontros foi o primeiro, Canto de Ossanha, onde uma belíssima jam com todos os músicos rolou no final. Juliano utilizava um chapéu de bobo da corte, cantamos, todos juntos, a música título da festa e até eu cantei A Carne, composição de Seu Jorge e Marcelo Yuka, famosa na voz de Elza Soares. Arrebatador.

XIII FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS (13 de julho de 2003)

Esse momento representou uma grande realização pra todos nós. Estar ali, naquele grande evento, naquela cidade, apresentando-se para um público diferente (e também tão próximo, já que grande parte do povo de Recife vai pra lá), tudo tinha um sabor diferente, marcante. A produção do festival foi de uma eficiência, profissionalismo e gentileza tamanha conosco. Transporte exclusivo, camarim decente, som impecável.. tudo isso contribuiu para uma apresentação também impecável, feliz, instigante, contagiante, que contou com a participação da paraibana Larissa Montenegro (da banda Chico Correa & Electronic Band), dividindo com Filipe BB os vocais em Pra Onde o Mar se Acaba. Tocamos para um público de, se não me engano, 15 mil pessoas, com direito a matérias elogiosas nos jornais do dia seguinte. Uma platéia também muito vibrante. Um show com direito a bis, a pedidos da produção do palco. Além de quê, a participação dos atores Júnior Aguiar e Asaías Lira (o Zaza) na introdução do show, com a música A Cara do Cara. Saímos de alma lavada, por termos feitos um bom trabalho nesse dia. Um dia muito especial.

CASA DA GLOBO / CARNAVAL ATERNATIVO DO RECIFE ANTIGO (24 de fevereiro de 2004)

Era o último dia do carnaval de 2004. E nos apresentamos no programa Casa da Globo, que é exibido anualmente, no período carnavalesco, onde artistas são chamados pra uma casa em Olinda (este ano, também no Recife Antigo), onde cantam e conversam sobre música e carnaval com os repórteres da Rede Globo Nordeste. Nesse mesmo programa que participamos, também passaram por lá Claudionor e Nonô Germano, SpokFrevo Orquestra, Lula Queiroga, Lenine e Silvério Pessoa (que cantou conosco Micróbio do Frevo e Me Dá um Cheirinho).

Além da visibilidade que a TV poderia nos dar a partir daquele programa, tivemos direito a um buffet da Rede Globo que, meu amiiiiigo, RESPEITE!!! hahahaha.. todo mundo lavou a burra!!! Então, bêbados, drogados e prostituídos (principalmente por conta do whisky) saíamos todos dali, rumo em direção ao Teatro Maurício de Nassau, onde nos apresentaríamos pela programação alternativa do carnaval do Recife Antigo (a cena mais bizarra, fruto dessa tarde etílica, foi a de Juliano, saindo desesperado pela janela da van, no meio do caminho, pra mijar no meio da rua, pois ele estava apertado.. hahahahaha).. o show no teatro foi bem carnavalesco, pelo clima de embriaguez que nos encontrávamos. O teatro estava lotado e o público caloroso. Formidável.

ENCONTRO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE HISTÓRIA – ENEH (12 de julho de 2004)

Esse dia, em especial, teve um clima mágico. Não sei explicar exatamente porque, mas dava pra sentir que a energia daquele lugar (Forte das Cinco Pontas) era linda, diferente, transcendental, propícia para a celebração da arte. Era de uma natureza cósmica que nos permitiu vivenciar intensamente na pele aquele show, com um público de estudantes de todos os lugares do país, curiosos, ávidos, que antes do shows nos perguntavam a todo o instante o que iríamos tocar, e que durante ele responderam positivamente à nossa intenção: envolvê-los com nossa música.

Eram belas meninas, dançando mística e sensualmente, contornando os espaços com pés e mãos, eram olhos atentos e brilhantes. Era gente com sede insaciável de música. E nos demos de beber reciprocamente.

Nesse dia, contamos com o amigo Yuri Pimentel (da Comuna) tocando contrabaixo conosco, já que Deco estava em viagem.

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Abaixo, mais um vídeo gravado no Som da Sopa (em novembro de 2003). Dessa vez, tocando a música Pra Onde o Mar se Acaba. E como não poderia deixar de ser, a legenda no vídeo está errada. hahahaha:







Além desses, foram tantos os lugares por onde passamos e deixamos os sons de nossos acordes e batuques:

- Capibar (por diveeeeeeersas vezes)

- Unicap (por duas vezes)

- La Prensa

- Armazém 14 (para o programa de TV Som da Sopa, de Rogê, num especial, onde também participaram Sa Grama, Pindorama, Comadre Florzinha, Os Cachorros e Textículos de Mary)

- Comunidade da Ilha Santa Terezinha (Santo Amaro)

- Espaço Usina (onde fizemos um show incrível, por onde passaram, na mesma noite, Coco Raízes de Arcoverde, Eddie, Comadre Florzinha, Maciel Salú, Cila do Coco, Sa Grama, Batuque Usina, Coco Bongar, Cogu Blues, Bonsucesso Sambaclube, Mombojó, Aurinha do Coco, DJ’s Nego Nu e Gringo da Parada.. e lá também também fizemos um show especial de São João, junto com Comadre Fulozinha)

- Praia de Boa Viagem - na frente do Acaiaca (para o programa de rádio Cidade na Praia, também de Rogê).

- Fafire

- Garrafus (hoje, Toca da Joana)

- Mad Pub

- Canal das Artes (onde realizamos o último show da banda, no dia 4 de dezembro de 2004)

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Além disso, fizemos algumas aparições em programas de rádio e TV, como os já citados Som da Sopa e Cidade na Praia. Também fizemos participações em outros programas da Rádio Cidade (como o Cidade do Rock e o Torcida da Cidade, onde alguns dos meninos conversaram sobre música e futebol) e da Rádio Universitária AM (Coquetel Molotov).

Na TV, demos as caras no Bom Dia Pernambuco e no Jornal Hoje (programa exibido nacionalmente), onde gravamos, durante 4 horas, nas cidades de Recife e Olinda, para um quadro semanal do jornal, com bandas independentes de todos os cantos Brasil.

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Por todas essas (e algumas outras) que eu percebia o quanto estávamos seguindo pelo caminho certo. Era o que me demonstravam as situações que vi e vivi durante esse tempo de banda.

Uma delas (a mais arrebatadora de todas, sem dúvida), foi quando fui ao centro da cidade, fazer uma entrevista com Rogê, na época em que ele estava fazendo o programa Cidade de Andada, no qual ele ia com um estúdio móvel, semanalmente, apresentar o programa de um ponto diferente da cidade. Ao chegar lá, ele me pegou de surpresa e me perguntou, no ar, pela banda, e pediu a Jairo (que estava no estúdio) pra rolar uma música nossa, Velho Samba Novo (de Juliano Muta).. e no momento em que tocava a música, percebi que alguns jovens que ali estavam assistindo ao programa também cantavam-na. Isso foi muito interessante pra mim. Na época, a música fazia parte do “Cidade dá de 10”, que era o “top” das 10 músicas mais executadas na rádio.

Outras coisas que me pareceram interessantes foram declarações de Silvério e do Mombojó a respeito de Chocalhos e da nossa importância naquela nova safra musical que surgia. Silvério, inclusive, à época de uma de suas turnês ao exterior, falava à Folha de Pernambuco que um dos discos que ele levaria consigo para ouvir na viagem e durante a turnê era o nosso CD demo.

E no ano passado, conheci (através do soulseek) uma jornalista do RJ, chamada Kika Serra, que comanda um programa de rádio transmitido em Londres, o Caipirinha Apreciattion Society. Ao contar que eu tinha uma banda chamada Chocalhos e Badalos, ela me falou que já tinha tocado música nossa no programa, a mesma Velho Samba Novo. Vejam só: Chocalhos já tocou até em programa de rádio em Londres!!!

Além disso, por conta de alguns acidentes de percurso, QUASE chegamos a tocar, por duas vezes, no Abril Pro Rock, e uma vez no Rec Beat.

Também os comentários e críticas que sempre recebemos de pessoas próximas (e de algumas outras nem tão próximas assim, mas que chegavam até nós pra falar da banda) atestam o quanto era bom, importante e consistente o que a gente estava fazendo naquela época. Tudo isso reafirma sempre dentro de mim que fizemos o melhor de nós durante esse tempo, assim como me dá a certeza de que conseguimos colher bons frutos a partir disso.

E é exatamente por isso que eu gostaria de agradecer a MUITA GENTE por essa história que construímos ao longo desses 2 anos, essa história marcante que iremos relembrar neste dia 30 de novembro. Meus agradecimentos para: Filipe BB, Juliano Muta, Deco Nascimento, Thiago Suruagy, Guilherme Almeida, Eluizo Júnior, Yuri Queiroga, Fumato, Rafael Duarte, Thiago Brigídio, Comuna, Júnior Aguiar, Asaías Lira, Ângelo Fábio (e todo o pessoal que fazia parte do grupo Caixa de Pandora), Rogê, Sérgio Altenkirch , Larissa Montenegro, Raul Luna, Fernando Carvalho, Karina Ferreira, Pardal e Verde Lins, Che Guevara, Gonzaguinha, Chico Buarque, Clara Nunes, Silvério Pessoa, Melina Hickson (N.A.V.E. Produções), Dona Socorro (Capibar), Felipe Machado, e, PRINCIPALMENTE, aos grandes amigos do peito, aos familiares, que foram os nossos principais incentivadores.

Então, vamo que vamo!!! Todo mundo no Quintal do Lima no dia 30 de novembro, às 22h, nessa apresentação que será uma oportunidade ÚNICA de ver essa patota inteirinha reunida novamente; A banda estará completíííííssima.. os 7 em palco.. isso, se “Garrinchinha” não der o drible (alguns sabem do que estou falando.. hehehehe), tocando as músicas do repertório original, com novas roupagens, acrescido de mais algumas novidades.

Daqui pra lá, vou abastecendo a todos com mais informações.

Um beijo doce no coração e um abraço apertadíssimo na alma de todos.

22 março 2007

avisinhos de fim de semana & notinhas


A música vem me abraçando cada vez mais apertado. Pessoas novas, momentos novos, músicas novas (modinha à 13.ª), fazendo e pensando muitas coisas, em ritmo frenético; e muitas outras por fazer ainda, mordendo com vontade a polpa maçã; a mente, o coração e o espírito estão respirando mais profundamente um ar mais leve e ao mesmo tempo mais denso. Beleza na vida, nas pessoas, nas letras, nas notas, nos sorrisos.

Pouco dinheiro, mas muito bem-estar...

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Enquanto que a produção do show de Chico Buarque desorganiza pra poder se organizar, e os velhinhos pagam o pato, confusão, filas imensas e aperto pra poder ver o carioca, vou palavreando por aqui as coisas que estão rolando:

PROJETO “O FREVO”

Amanhã, (sexta-feira, 23), a partir das 22h (EM PONTO), na Praça do Arsenal (Recife Antigo), rola mais uma edição do projeto O Frevo, promovido pela Prefeitura da Cidade do Recife (“A grande obra é LOMBRAR as pessoas”).

O projeto tem como mote trazer semanalmente três bandas/artistas da cena musical recifense a fim de fazer um show com repertório baseado em músicas próprias e em clássicos (ou não) do frevo. Cada artista tem a liberdade de adaptar os frevos ao seu estilo, e vice-versa: trazer músicas suas para o universo do frevo. A proposta é promover um intercâmbio entre o frevo e linguagens musicais diversas, que vão do pop ao rock, jazz, etc.

Entre as atrações de amanhã, a cantora, musicista e compositora Carolina Pinheiro (22h), com quem estarei tocando.

A cantora, que já tem mais de 10 anos de estrada (e já trabalhou com artistas como Chão e Chinelo e Josildo Sá), faz uma música em que se identificam elementos das nossas raízes culturais, interceptadas por uma linguagem pop contemporânea, com letras de forte teor místico e existencialista, pontuadas por um misto entre regional e universal.

Além de mim, na percussão, tocam com a Carolina Pinheiro os meus companheiros Filipe Barros (guitarra), Eduardo Buarque (bateria), Thiago Suruagy (percussão), Koala (contrabaixo) e Márcio Oliveira (trompete).

Além da Carolina Pinheiro, também se apresentam San B (23h) e Bonsucesso Sambaclube (0h).

Apareçam.

SHOW DAS BANDAS VERMUTE, COMUNA E PÉ PRETO




Neste sábado (24), a partir das 21h, o bar Capitão Lima (rua do Lima, n.º 102 – Santo Amaro) recebe as bandas Vermute, Comuna e Pé Preto.

Cada uma das três bandas possui um trabalho bem particular, que vai do pop ao jazz, com incursões pelo rock, pelo samba, pelo experimentalismo, etc e tal. Vale a pena conferir, será uma noite bem sortida.

A entrada custa R$ 3,00 (três CONTO).

MTV ESTÚDIO COCA-COLA

Quem quiser ficar em casa neste domingo (25), dê uma olhada numa das poucas coisas interessantes que a TV irá mostrar neste fim-de-semana. É o programa MTV Estúdio Coca-Cola, que irá, em sua primeira edição, juntar os músicos Lenine e Marcelo D2, pra uma apresentação inédita.

Vai ser interessante ver a dobradinha de artistas tão singulares, cuja música tem como principal marca o groove, o balanço, a levada.

As bandas dos dois músicos se fundiram, pra fazer uma única banda, composta pelo violão inconfundível de Lenine, as rimas de D2, entre guitarra, baixo, bateria, percussão, scratches, beatbox e teclado, desfiando um total de 8 músicas durante a apresentação. São três canções de Lenine, três de D2, mais 2 covers: Brejo da Cruz, de Chico Buarque (ATENÇÃO: nesta música, D2 irá CANTAR, e não rapear..) e Guerreiro, de Curumin.

O programa será exibido pela MTV, às 19h30 deste domingo (25).

C(A)Ê TÁ CHEGANDO

O cantor Caetano Veloso virá se apresentar em Recife, nos dias 30 de abril e 1.º de maio, no Teatro Guararapes. No repertório, canções do seu mais recente disco, , além de diversas canções de Caê, que tenham ligação com o universo do rock. Quem quiser ir, prepare logo o bolso. Mais informações, neste blog ou em qualquer canto por aí.

LULA QUEIROGA NO DOMINGO NO CAMPUS

Enquanto segue entre as produções da Luni e a gravação do seu terceiro disco solo, Tudo Enzima, Lula Queiroga já é atração confirmada numa das próximas edições do Domingo no Campus, dia 27 de maio.

SILVÉRIO PESSOA LANÇA DVD

Silvério lança, nesta próxima quarta-feira (28), às 19h, na Livraria Cultura, o DVD Cabeça Elétrica, Coração Acústico ao vivo, gravado no Teatro Santa Isabel, no show de lançamento do CD homônimo, em novembro de 2005.

No DVD, além do show, imagens de bastidores, depoimentos do artista, clipes e trechos das turnês realizadas pela Europa.

Na ocasião, um bate-papo com Silvério e os diretores do DVD, Lula Queiroga e Eric Laurence, além da apresentação de 5 músicas.

Cabeça Elétrica, Coração Acústico ao vivo terá lançamento especial, com show no Sesc Pompéia, em São Paulo, no dia 31 de março.

RIVOTRILL GRAVANDO CD

Entre um turbilhão de idéias, yakissobas, refrigerantes, biscoitos, cervejas, cigarros (esses e aqueles), num ambiente caseiro e bucólico (o interior de uma casa com um belo quintal, composto de árvores por todos os lados). É no meio disso tudo que a banda Rivotrill grava o seu CD estréia, Curva de Vento. As gravações começaram no início da semana passada e o que começa a se descortinar vem sendo bastante instigante. Visitei os moços nesse último sábado. Percussões já gravadas (apenas mais alguns retoques) e contrabaixo sendo gravado. Mas já dava pra perceber a vibração, o poder e o vigor desse trabalho. Cada cômodo da casa é utilizado para gravar algo, dependendo da intenção acústica que se queira dar a cada instrumento. Os meninos têm deixado as idéias correrem soltas, captando tudo ao redor.

Caiu na rede sonora, é música.

Aguardem mais notícias, em breve.

09 outubro 2006

Transfigurações, borogodás & outras idiossincrasias mais.

Eu sou rebelde porque o mundo quis assim. Porque nunca me trataram com amor. E as pessoas se fecharam para mim.. ” (homenagem à minha indumentária da sexta-feira retrasada (29/09) – ver foto estranha abaixo).

Transfigurem todos. Todos merecem. Show de Cordel do Fogo Encantado, realizado na última sexta-feira (06/10), no Clube Português. Fui só. Sozinho. Tomei minhas duas garrafinhas de vinho lá na frente, tranqüilamente. Encontrei o louco do Jairo e o Walter Maymone. Mas acabei me separando deles. Entrei sozinho no show e continuei até o final (não encontrei mais ninguém). Mas acreditem: me diverti muitíssimo!!! Fiquei que nem um louco, sozinho, pulando, vibrando e muito ao som dos moços de Arcoverde, tentando entrar na roda de pogo, levando sopro de uma moça lá. Pessoas.. entendam bem: assistir a um show de Cordel é uma experiência incrível, não só pela banda em si, mas por tudo que você pode observar como sendo resultado da troca de energia entre eles e o público. É uma catarse das mais lindas que existe. E a confirmação de que o poder de hipnose e libertação da alma que o grupo exerce sobre a platéia vai tomando cada vez proporções maiores. Além do que o grupo tem uma energia incrível, seja pela força de sua percussão, seja pela coesão dos seus arranjos, pela dramaticidade cênica e carisma (sorriso infantil e sincero) do vocalista Lirinha. Tudo tem uma força inimaginável, surpreendente. Alma lavada e transfigurada em mil & uma coisas afins.

Mais um dia de diversão neste final de semana. Sábado (07/10) foi dia de Cinema, Praia e Futebol, com Sir. ROSSI e Del Rey. Essa dobradinha de majestades (Reginaldo Rossi e Roberto Carlos, via Silvério Pessoa e Mombojó + China) vem arrebanhando cada vez mais súditos fiéis.

As portas do Mercado Eufrásio Barbosa (onde aconteceu a festa) demoraram a se abrir, provocando um congestionamento de pessoas e respirações na frente do local. Já estava começando a ficar impraticável transitar por ali (ou até nem mesmo transitar, mas apenas ficar parado) tamanha era quantidade de gente que se espremia, na mais autêntica manifestação de “calor humano”.
Abertas as portas, fila. Fila para entrar. Brasileiros dão um jeito de furá-la (ups! Eu fui um deles). Lá dentro, outra fila. Fila para comprar a fichinha para beber cerveja. Brasileiros dão um jeito de chegar na frente, sem passar pelo suplício dessa fila (mais uma vez, Vila Nova está lá). Tudo isso, para conseguir uma cerveja por R$ 0,50 a menos. Ainda consegui sair no lucro. Só que na presença dessa fila brochante, minha noite foi regada a apenas uma cerveja (perdão.. alguns goles mais surgiram no decorrer da noite.. mas foram poucos).

Show de Sir. ROSSI é sempre aquele clima de gréia, diversão e alto astral. Momentos altos: “dizem que o seu coração voa mais que avião, dizem que o seu amor só tem gosto de féu, vai trair o marido em plena lua-de-mel” (desculpa, mas esqueci o nome da música), ou Garçom, ambas com toda a platéia cantando em coro. Além de Leviana, com um convidado, que subiu ao palco e foi cantar junto com a banda. Meu Deeeeus, quem era o convidado? Imaginem só, era Vila Nova!!! Tudo invenção de Yuri Queiroga (quer dizer, Asdrúbal Chué), que me chamou ao palco. Eu imaginei que isso poderia acontecer (ele me alertou antes sobre isso), e, prevenido que sou, levei a letrinha da música, pra cantar lá. Foi um momento cômico, todo mundo riu muito, principalmente o pessoal dos metais, riram com as expressões corporais que elaborei de improviso para a música (detalhe: fiquei cantando escondidinho, lá atrás). Isto feito, recebi um convite de Silvério (ou de Gaiman.. sei lá mais quem era naquele momento) pra ir ao ensaio, cantar a música com eles lá. Será? Será mais uma dobradinha de LUCIANO MAGNO (nome artístico de “cafajeste pop” que inventaram pra mim na hora) e Sir. ROSSI?

Rapaz.. juro a vocês.. Del Rey tocou, tocou, tocou, tocou.. mas eu nem acompanhei.. o aperto era geral, não conseguia respirar direito. Marmanjos de plantão, prestem bem atenção: sempre, sempre, sempre agradeçam aos meninos do Del Rey pela beleza dessas festas. Nunca vi tanta mulher bonita junta. As menininhas descoladas vão todas lá, gritar histericamente ao ver China (com aquela franjinha estranha) rebolar e fazer “miaaaau” em Negro Gato. Interessantíssimo. Novíssimo isso.


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Eu ando meio fora de sintonia com coisas e pessoas. Passei nos últimos dias por uma fase de me apegar às pequeníssimas coisas, a gestos, a palavras. Um apego emocional, amoroso, sentimental, uma euforia desmedida, um circular invariável e assimétrico de sensações por todos os meus poros e pela minha alma. Às vezes, sensações como essas podem nos encher de ternura, de encantamento. As pessoas nos despertam isso (mesmo sem querer). Mas, ao mesmo tempo, essas sensações podem nos causar um certo desconforto, uma sensação de idiotice, de tristeza e de engano quando nos deparamos com a possibilidade (e o fato concreto) de que era tudo uma simples ilusão, um meter os pés pelas mãos, um arriscar-se na medida mais improvável da distância e da anti-poesia, quando o mundo real nos diz “não”. Eu quero apenas a beleza dessas palavras, desses gestos, das conversas, do afeto, nada a pedir, a não ser isso. E também uma sinceridade do tamanho de tudo. Não pensemos em mais nada além disso, viu?

Um mundo cinza se cristaliza ao meu redor.

11 setembro 2006

Ferver é preciso!

Próximos que estamos dos 100 anos do frevo (a completar-se no dia 9 de fevereiro de 2007), os festejos são muitos, as expectativas também, e os projetos em torno do mais genuíno ritmo pernambucano não deixam por menos.

Na próxima quinta (14/09), estréia no Teatro Apolo o espetáculo FERVO, da jornalista e bailarina Valéria Vicente. Um projeto de pesquisa e dança que revisita o frevo em suas origens e faz suas conexões com o presente, porém, abordando-o a partir de um viés nunca antes explorado: a violência no/do frevo. Calma! Não se assustem. O espetáculo não vai fazer uma esculhambação nem reclamar que o frevo é violento ou coisa do tipo. O lance é que se voltarmos no tempo, às origens do ritmo, iremos tomar conhecimento de que a dança e os seus primeiros passos começaram a surgir através do embate entre os capoeiras (os negros) e a polícia, no século XIX. A capoeira, que era misto de luta e dança, era utilizada nesse embate dos negros ao fugirem da polícia. Ou seja, o frevo teve seu nascedouro nessa espécie de tensão social urbana.

O espetáculo retoma o passado constantemente para remeter ao presente, observando as suas influências e características marcantes nesses tempos de hoje. Tanto que há cenas representando rodas de pogo no Galo da Madrugada, ou até mesmo um boneco sendo espancado, linchado, pelos bailarinos. Não é exatamente um espetáculo convencional. Ou seja, não esperem encontrar uma profusão de cores ou de sombrinhas saracoteando pra lá e pra cá, ao som de Vassourinhas. Os bailarinos vestem preto, branco e cinza e a expressão do corpo ao delinear essa violência, essa força, essa pancada, é que conduzirá a tônica do espetáculo.

E para um espetáculo “não-convencional”, a trilha sonora também não deveria ser nada clichê ou lugar-comum. Ao contrário, essa constante conexão entre passado e presente, (vislumbrando o futuro a partir do que se constrói hoje), tradição e (pós)modernidade, típica dos nossos tempos e da nossa veia pulsante de povo antropofágico e criativo, não deveria ter um acompanhamento musical melhor: O coletivo DERRUBAJAZZ.


O DERRUBAJAZZ é uma invenção dos “buliçosos” Silvério Pessoa e Yuri Queiroga. Os dois músicos resolveram se juntar para, a partir de um aparato eletrônico, (re)criar o orgânico, lançando mão dele também para compor suas músicas, ou, como queiram entender melhor, suas astúcias musicais (ou seja, além dos elementos eletrônicos, podemos ouvir instrumentos como bandolins, cellos, cavaquinhos, percussões, violões, etc.). E eu digo “buliçosos” porque todos já sabem, por exemplo, da aptidão do moço Silvério Pessoa para a deglutição e reprocessamento da nossa singularidade nordestina (seja via frevo, forró, coco, embolada, etc) através da tecnologia presente em tempos que dão ao nosso sotaque um ar cada vez mais cibernético, cosmopolita, sem que seja preciso, no entanto, “desfincar” as raízes do chão.

Já o moço Yuri Queiroga, jovem músico e produtor, astucioso e inteligente, é o parceiro de Silvério no DERRUBAJAZZ e na concepção e produção da trilha sonora do espetáculo FERVO.

Com apenas 19 anos, Yuri já tem profícua participação e colaboração na música que se produz aqui em Pernambuco. Além de participar, como produtor, na concepção de faixas de diversos projetos e coletâneas com os mais variados artistas, como músico ele acompanhou (e ainda acompanha alguns deles) Ortinho, Josildo Sá, Lula Queiroga, o próprio Silvério Pessoa, e também fez parte da minha saudosa banda Chocalhos e Badalos (ê, saudade..). Participou numa das faixas da trilha do filme A pessoa é para o que nasce (acompanhando Lenine), além de outras trilhas para documentários. Em participações, deu uma chegada nos discos de China, André Rio, San B, e está participando da produção do próximo disco de Lula Queiroga, Tudo Enzima (isso é apenas um resumo enxutíssimo, pois o currículo do rapaz é extenso).


























Dia desses, conversando via MSN, Yuri me contou como foi o processo de criação da trilha sonora do espetáculo FERVO. No bate-papo, eu sou viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com e Yuri é Tudo de mais tem limite (CONDE)

Aí vão trechos da nossa conversa:

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
as músicas do derrubajazz tão prontas.

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
jajá a gente tá indo buscar

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
são quantas (faixas)?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
10

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
mas vcs fizeram como? desenvolveram temas? pegaram músicas que já existiam? ou fizeram composições novas?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
composições novas

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
baseadas nos ensaios que a gente assistiu

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
a maioria instrumental

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
se vcs viram os ensaios para criar as músicas.. então, esses ensaios eram como, se ainda não tinha música?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
eles usavam outras músicas

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
tipo de antônio nóbrega, uma batida de macumba lá

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
e tinha coisas que eles faziam no silêncio e a gente teve a sacada de botar trilha

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
e tinham as coreografias já prontinhas, né?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
mais ou menos

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
é tudo meio improvisado

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
é experimental

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
só uma música que eles usavam é que continuamos usando

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
que foi MEXE COM TUDO da spokfrevo (SpokFrevo Orquestra)

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
mas aí, nesse caso, vocês recriaram a música ou mantiveram a original?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
a original

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
só essa

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
e nem foi ela inteira

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
foi só um pedaço

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
o resto foi tudo criado

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
esse processo durou, no total, quanto tempo? (contando aí desde o primeiro dia acompanhando os ensaios até hoje, em que a trilha estará pronta).

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
uns dois meses

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
vocês criaram as músicas já observando os ensaios? já anotavam de lá as idéias? ou foi TUDO feito no estúdio?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
anotávamos de lá

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
filmamos dois ensaios

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
e assistiram às filmagens juntos, pra poder ir observando e revendo mais atentamente determinadas partes, pra ir desenvolvendo, né isso?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
é

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
tem uma valsa que silvério compôs no meio do ensaio

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
enquanto ia filmando e os dançarinos desenvolviam os passos (esses em silêncio) silvério cantou a melodia de uma valsa na gravação da câmera

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
e o desenvolvimento dos elementos eletrônicos das músicas foi feito no estúdio ou alguém já começou a criar algo em casa?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
no estúdio, eu fiz algumas coisas antes e já levei prontas pro estúdio.

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
então me conta como foi pra você essa experiência peculiar de trabalhar como músico e produtor já de uma trilha sonora de um espetáculo de pesquisa/dança.. você que é um cara novo e tal.. e já ter essas responsabilidades musicais nas mãos.. o que você tirou dessa experiência?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
eu sempre quis trabalhar com isso, nunca me dediquei a um instrumento só, e sempre me dediquei a ouvir o conjunto todo, daí vi que queria mesmo ser produtor, esse convite pra fazer essa trilha soou pra mim também como um prêmio de tudo que eu vinha pesquisando ouvindo e estudando pra exercer a profissão de produtor musical

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
tirei muita coisa dessa experiência, sempre aprendo muito, e pela primeira vez fiz dez faixas de uma mesma produção, até então só tinha feito coisas pequenas, como uma ou duas faixas pra coletâneas

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
e foi legal também trabalhar com outros músicos, (pra) cada um tenho (um) jeito melhor de se produzir, pro cara se soltar mais e tal..

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
e com silvério também, que tem idéias ótimas, é um bom matador de charadas das músicas

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
adorei trabalhar assim com ele

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
ele tem o fieling apurado de produtor, né?

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
é

Tudo de mais tem limite (CONDE) diz:
ele adivinha fácil o que tava faltando nas músicas

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
ok, meu filho.

viLa Nova, L. http://umacaixinhadecoisas.blogspot.com diz:
é isso aê!!!!

...

Yuri também me contou que as faixas serão disponibilizadas para o público em geral (provalmente, via internet).

Além de Silvério Pessoa e Yuri Queiroga, participaram das gravações da trilha sonora do espetáculo FERVO os músicos Maíra Macedo (bambolim), Elias Paulino (cavaquinho), André Julião (acordeom), Israel Silva (baixo), Renato Bandeira (violão), Eduardo Braga (guitarra), Fabiano Menezez (violoncelo), Pi-R (piano e efeitos), Wilson Farias (percussão) e Luís Carlos (percussão).

O espetáculo, que estréia nessa quinta (14/09), poderá ser visto todas as quintas e sextas, até o dia 29 deste mês.

Agora, é só ir conferir:

ESPETÁCULO FERVO (com trilha sonora do coletivo DERRUBA JAZZ)
De 14 a 29 de setembro de 2006 quintas - 20h / sextas - 21h
Teatro Apolo – rua do Apolo, n.º 121 – Bairro de Recife

Preço: R$ 10,00 (inteira) – R$ 5,00 (estudante)