30 outubro 2007

vale a pena ver de novo (ô.. e como vale..) – 1/3


amiguinhos e amiguinhas..

.. é com um imenso e inenarrável prazer que venho anunciar, OFICIALMENTE (pois alguns já estão sabendo informalmente), uma boa nova!!!

Anotem aí na sua agenda:

dia 30 de NOVEMBRO (daqui a exatamente 1 mês), no Quintal do Lima, show com a banda CHOCALHOS E BADALOS.

Repete aí, Vila Nova:

dia 30 de NOVEMBRO (daqui a exatamente 1 mês), no Quintal do Lima, show com a banda CHOCALHOS E BADALOS.

É isso mesmo!!!





Após três anos, os 7 músicos da banda Chocalhos e Badalos (eu, Juliano Muta, Filipe BB, Thiago Suruagy, Eluizo Júnior, Guilherme Almeida e Deco Nascimento) se reúnem novamente para um único show, no Quintal do Lima.

Acredito que grande parte das pessoas que me conhecem chegou a conhecer a banda. Muitos foram aos seus shows. Alguns outros não, mas já ouviram as suas músicas, seja pelo CD ou, pelo menos, já ouviram falar pela minha boca ou pela boca de alguém dessa cidade.

E para aqueles que nunca ouviram falar, vale a pena contar um pouco dessa tão intensa história (utilizo trechos do nosso release):

Em 2002, um encontro de meninos-músicos pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) propiciou o início de uma experiência única, quando Juliano Muta e Filipe BB começavam a discutir sobre música, dividindo o interesse em compartilhar idéias, emoções e trabalhar em equipe.

O objetivo era criar uma música plural, sem rótulos ou delimitações estilísticas, que possibilitasse traduzir o universo musical compartilhado por todos. E então, formada a equipe, com Juliano Muta (voz e violão), Filipe BB (voz, guitarra, rabeca, violão e percussão), Deco Nascimento (contrabaixo), Guilherme Almeida (cavaquinho e percussão), Eluizo Júnior (flauta transversal), Thiago Suruagy (bateria e percussão) e Leonardo Vila Nova (percussão), surge e identificação com o nome CHOCALHOS E BADALOS.

O vídeo abaixo é uma de nossas apresentações para o programa Som da Sopa, de Rogê de Renor. Foi gravado no dia 4 de novembro de 2003, no Armazém 14. OBS.: O nome da música está errado. O nome correto é Lecoque Cafonê:




O nome Chocalhos e Badalos nasceu no ano de 2000, foi uma criação do paranaense Anderson Loof (parceiro inicial de Juliano) e faz menção ao “casamento simbólico” entre Chico Buarque e Clara Nunes, através da música Morena de Angola (composição de Chico, gravada por Clara).

O “chocalho da canela” da angolana (influência afro) e dos pajés tribais; o badalo dos sinos das procissões sertanejas, bem como a referência aos caboclos de lança do maracatu rural, compõem a mística em torno desse nome, que revela a dualidade entre o sagrado e o profano.

Unindo o caos da metrópole e a mística interiorana, vislumbrando a profundidade das raízes brasileiras aliadas à urbanidade cosmopolita. Unindo guetos e sertões, por assim dizer. Não havia um estilo pré-determinado. A proposta era, então, fazer uma música universal, atemporal.

Da reunião dessas 7 cabeças em torno dessa idéia antropofágica e libertária, era impossível que não existisse uma profusão de elementos a serem trabalhados: rock, samba, drum’n’bass, cavalo-marinho, funk, boi-do-maranhão, afoxé, rap, embolada, soul, jazz, ritmos árabes e latinos, etc. Tudo era ingrediente pra misturar nesse liqüidificador sonoro.

E foi abraçando a música como principal meio de expressão das idéias e das intenções artísticas a que se propunham, que Chocalhos e Badalos começou a construir sua história. E foi ganhando a simpatia, o respeito e o apreço do público da época. Todos os shows tinham uma certa vibração, uma alquimia de sons, palavras, gestos, emoções, que se delineavam a partir do diálogo entre banda e platéia, entusiastas, irmãos de criação ao vivo. Tudo isso, sem histrionismos e com bastante qualidade. A banda ganhou certa visibilidade, fez importantes apresentações, teve grandes momentos. E mesmo depois de encerrar suas atividades oficialmente (em dezembro de 2004), continuou na boca de muitos, que não se conformavam com o fim do grupo; grupo esse que tinha tudo pra deslanchar e angariar mais e maiores conquistas.

Era inevitável, por exemplo, que em festas de aniversários de alguns dos integrantes da banda não se tocasse, pelo menos, uma música da banda (e geralmente eram duas, três ou mais).

E foi num surto de súbita saudade que surgiu a idéia de se fazer, então, nesse próximo dia 30 de novembro, um show pra matar as saudades do Chocalhos e Badalos. É uma oportunidade única. Quem nunca viu a banda ao vivo, não pode perder. Quem já viu, com certeza, vai querer ver mais uma vez.

E os próximos posts da caixinha serão exclusivamente pra falar mais sobre a banda, contar histórias, dividir momentos, disponibilizar material (mp3, vídeos, etc.), pra que todo mundo vá se preparando para essa raríssima oportunidade de ver esses 7 meninos juntos, ao vivo.

Até lá, meu queridos.

07 outubro 2007

tomando choque nos pés


Bem, pessoal.. não se assustem com o título dessa postagem. É apenas uma menção ao próximo show da Electrozion (uma das minhas bandas, para aqueles que não sabem ainda).

Quem não for viajar nesse feriadão e estiver de bobeira, querendo fazer um programa legal, eu sugiro que apareça lá no Quintal do Lima, neste sábado (dia 13), às 22h, para ver as bandas Electrozion e Pé Preto na festa intitulada DESCALÇO NO QUINTAL ELÉTRICO DO LIMA.


Bem.. todos já devem ter recebido e-mails meus sobre shows da Electrozion, alguns já viram (em Garanhuns, no UK Pub), outros ainda não.. então, para aqueles que ainda não viram (ou até para aqueles que querem ver de novo), essa é uma boa pedida..

Pra quem não conhece, a Electrozion (
www.myspace.com/electrozion) é um projeto musical que estabelece um diálogo entre a música eletrônica e a orgânica, num processo de antropofagia de elementos das mais diferentes vertentes musicais, principal as de origem negra, como o soul, o dub, o reggae, o funk, mas também agregando outras tendências, como o electro, o lounge, o trip hop, entre outros.

A Pé Preto (
www.myspace.com/pepreto) é uma excelente banda, que tem como principal influência o funk, a black music, tudo isso com muito groove, com músicas de autoria própria e de autores como Tim Maia (na sua época “Racional”), Jorge Bem, Wilson Simonal e Lula Côrtes. Ninguém fica parado.

Bem.. é uma mistura boa danada de ver, de ouvir.. aproveitem pra dar uma passada por lá no Quintal do Lima nesse sábado.. será muito feliz!!! E o preço tá baratinho (R$ 5,00).

Aí vai o serviço:

DESCALÇO NO QUINTAL ELÉTRICO DO LIMA
Pé Preto + Electrozion
13/10 (sábado), às 22h
Quintal do Lima – rua do Lima, n.º 100 – Santo Amaro (próximo ao JC).
R$ 5,00 (cinco reais)