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03 março 2008

ilha dos vícios


ATENÇÃO! ATENÇÃO! ATENÇÃO!

Em edição extraordinária e especialíssima!!!

POST N.º 50 DA CAIXINHA:

Essa postagem de número 50 ficou reservada para uma ocasião importante. E ela se chama ÍNSULA.

Muita gente, com certeza, já deve ter me ouvido falar sobre a ÍNSULA, que é uma das bandas da qual faço parte.

Até então, não chegamos a fazer nenhum show "OFICIAL "de estréia (apenas um pocket-show, no fim do ano passado, na festa de confraternização da Representação Regional do Ministério da Cultura). Isso por conta do tempo que as idéias, canções e arranjos levaram pra maturar. Sem contar o fato de que todos da banda têm muitos outros afazeres. Por isso, também foi um trabalho danado conciliar as agendas de todos.

Mas, até que enfim, chegou a hora. E neste mês de março, a ÍNSULA estréia, OFICIALMENTE, para o público em geral.

E pra quem quiser entender o que vem a ser ÍNSULA, segue o release da banda:

“Concreto e neblina cega. O homem moderno vive imerso em uma maquete de mundo que criou para se sentir seguro e nem conhece direito o planeta em que vive, que dirá o universo. Mas há algo que grita dentro de cada ser humano, silenciosamente, ao fechar os olhos ou meditar. Até onde o que existe é criado pelos sentidos? Qual o limite entre o real e a fantasia? E se tudo que vemos não passar da construção ancestral de uma linguagem viciada?

A resposta para a origem dos desejos está numa ilha dentro de nossas cabeças: Ínsula. Sua função cerebral é o controle de todos os vícios, os impulsos de vida. É ela a responsável por iludir nossos olhos, boca e ouvidos, sendo a fonte de nosso prazer e de nossa dor. Desatento, pode alguém passar pela vida e não vivê-la de fato, ludibriado pelos sentidos.

Nesse cenário, a música é libertadora. Ela tem o poder de nos levar além dos limites, fazendo-nos transcender o visível. Ao acompanhar uma harmonia e uma melodia bem construídas, a mente viaja por mundos nunca antes visitados. E é justamente essa a proposta do grupo: percorrer o universo musical com sensibilidade e ultrapassar a barreira do superficial.



No repertório, um projeto que se aventura na experimentação da composição própria, além de releituras da música seiscentista e setentista, com incursões pelo samba, baião, tropicalismo, jazz, valsa, dub, blues, através das mais diversas possibilidades, sem fronteiras geográficas ou estilísticas.

A partir de um formato pouco usual, o grupo sugere, através de suas canções, [re]combinações improváveis de situações musicais, trabalhando ritmo e poesia, arranjos e performances, numa simbiose de sensações, onde toda e qualquer forma de expressão musical é reprocessada e torna-se estimulante aos sentidos.

A idéia é ter liberdade para, por exemplo, fazer uma leitura de um standard do jazz norte-americano se utilizando de elementos tupiniquins ou executar um típico baião nordestino com o mesmo apuro e cuidado, sem preconceitos, pois música é universal. Há boa música em Bangladesh e na China, em Oklahoma ou no Sertão do Pajeú, basta estar aberto a ouvi-la.”


Imersos no vício, então:

Juliano Muta voz e violão
Demóstenes “Macaco” Jr. trompete, cavaquinho e voz
Fel Viana contrabaixo e voz
Leonardo Vila Nova percussão e voz
Manoel Cunha bateria
Luís Carlos Ribeiro violoncelo

O show de estréia da ÍNSULA irá rolar no dia 20/03 (véspera do feriado de Semana Santa), às 22h, no Quintal do Lima, junto com a banda Pé Preto.

E na semana seguinte, no dia 28/03 (última sexta-feira do mês), também às 22h, a ÍNSULA faz mais um show, dessa vez no Novo Pina, junto com a Comuna.

Mas, antes disso, nessa próxima sexta (07/03), a partir das 14h, a ÍNSULA irá participar do programa Pernambuco Cantando para o Mundo, na rádio Universitária AM (820 MHz). Em uma hora de programa, iremos falar um pouco sobre nosso som, nossas idéias, nossas canções e projetos futuros. Vai ser um bom papo.




Quem quiser conhecer mais sobre a ÍNSULA, é só acessar:

www.myspace.com/ilhadosvicios
www.youtube.com/ilhadosvicios
www.flickr.com/photos/ilhadosvicios

E entrar em contato conosco através do e-mail:

ilhadosvicios@gmail.com

Das 4 canções disponíveis no MySpace, 3 delas são um diálogo direto com a literatura:

4 Horas e 1 Minuto e Pecado Aceso Claro são textos originais do poeta recifense Miró, musicados por Juliano, pra fazer parte da trilha do documentário Onde Estará a Norma?, que fala justamente sobre a vida e a obra de Miró, e faz uma abordagem sobre sua relação com a poesia, a cidade, o cotidiano.

Átema, por Encanto é composição de Juliano e Yuri Pimentel (Comuna) sobre texto de Clarice Lispector, do livro Água Viva.

Além disso, essas gravações contam a participação de Lucas Araújo (Parafusa, Dibontom) nas baterias em Missa e Pecado Aceso Claro; Júnior Crato (Rivotrill) e sua audaciosa flauta dão o ar de sua graça também em Pecado Aceso Claro. Em Missa, o contrabaixo ficou por conta de Yuri Pimentel. Também presente nesse trabalho, a voz de Joana Velozo em Átema, por Encanto.

A música da ÍNSULA exala sensibilidade, apuro e também boas doses de bom humor. Além de possuir uma grande carga cênica. São músicas feitas não só pra ouvir, mas pra ver, dançar, sentir, cheirar, tocar, lamber. Sem falsa modéstia nenhuma, posso afirmar que, realmente, é essa a pretensão: fazer uma música que dialogue com os sentidos; uma música completamente humana, mas muitíssimo audível e compreensível pela alma e coração.

Mais uma vez, o serviço, pra todos ficarem atentos:

07/03 (sexta-feira), às 14h – Entrevista com a ÍNSULA no programa Pernambuco Cantando para o Mundo, da Rádio Universitária AM (820MHz).

20/03 (quinta-feira), às 22h – ÍNSULA (estréia) + Pé Preto, no Quintal do Lima. R$ 5,00 (cinco dinheiros)

28/03 (sexta-feira), às 22h – ÍNSULA + Comuna, no Novo Pina. R$ 5,00 (cinco dinheiros).

Náufragos, aproveitem para ancorar nessa ilha dos vícios e divirtam-se!!!

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07 outubro 2007

tomando choque nos pés


Bem, pessoal.. não se assustem com o título dessa postagem. É apenas uma menção ao próximo show da Electrozion (uma das minhas bandas, para aqueles que não sabem ainda).

Quem não for viajar nesse feriadão e estiver de bobeira, querendo fazer um programa legal, eu sugiro que apareça lá no Quintal do Lima, neste sábado (dia 13), às 22h, para ver as bandas Electrozion e Pé Preto na festa intitulada DESCALÇO NO QUINTAL ELÉTRICO DO LIMA.


Bem.. todos já devem ter recebido e-mails meus sobre shows da Electrozion, alguns já viram (em Garanhuns, no UK Pub), outros ainda não.. então, para aqueles que ainda não viram (ou até para aqueles que querem ver de novo), essa é uma boa pedida..

Pra quem não conhece, a Electrozion (
www.myspace.com/electrozion) é um projeto musical que estabelece um diálogo entre a música eletrônica e a orgânica, num processo de antropofagia de elementos das mais diferentes vertentes musicais, principal as de origem negra, como o soul, o dub, o reggae, o funk, mas também agregando outras tendências, como o electro, o lounge, o trip hop, entre outros.

A Pé Preto (
www.myspace.com/pepreto) é uma excelente banda, que tem como principal influência o funk, a black music, tudo isso com muito groove, com músicas de autoria própria e de autores como Tim Maia (na sua época “Racional”), Jorge Bem, Wilson Simonal e Lula Côrtes. Ninguém fica parado.

Bem.. é uma mistura boa danada de ver, de ouvir.. aproveitem pra dar uma passada por lá no Quintal do Lima nesse sábado.. será muito feliz!!! E o preço tá baratinho (R$ 5,00).

Aí vai o serviço:

DESCALÇO NO QUINTAL ELÉTRICO DO LIMA
Pé Preto + Electrozion
13/10 (sábado), às 22h
Quintal do Lima – rua do Lima, n.º 100 – Santo Amaro (próximo ao JC).
R$ 5,00 (cinco reais)

28 julho 2007

aquecido neste inverno.



Pois bem, meus queridos. Retornei de Garanhuns. Passei seis maravilhosos dias convivendo naquele clima friozinho (noites que chegaram, em média, a 9 ou 10º), tomando chocolate quente, ouvindo bons sons, conhecendo muita gente nova e colecionando muita história pra contar.

Faço questão de citar aqui alguns shows que vi e que gostaria de destacar como excelentes apresentações: Lenine, Cordel do Fogo Encantado, Coco Raízes de Arcoverde, Reginaldo Rossi (sim.. ele mesmo, O REI). Esses, na Esplanada Guadalajara. No Palco Pop (Euclides Dourado) quem mais me agradou foi: Rogerman e os Santos de Guerrilha, Almir de Oliveira, Asteróide B-612, Negroove, Gaiamálgama, Canivetes, Os Insites, Devotos (nunca tinha visto um show sequer do grupo de Canibal.. e fiquei impressionado com a precisão, corpo e instigação das músicas.. muito bem trabalhado). Além disso, assisti no Sesc ao show do grupo Café do Vento.

Em Garanhuns, a diversão foi total. Conheci novas pessoas de energia do bem, que fizeram esses meus dias serem mais poéticos ainda. Descobri (por conta de Rafael, meu irmão) uma sopa de abóbora deliciosíssima, lá no Parque Ruber Van Der Linden (ou “Pau Pombo”, para os íntimos). Assisti ao filme Baixio das Bestas, de Cláudio Assis. Despiroquei na Budega de Massilon (o “Garagem” de Garanhuns). Andei na roda gigante (morrendo de medo da altura). Tomei sorvete de maracujá, chocolate quente, vinho com cerveja. Ri demais com os porres pirados do pessoal (e com os meus também, claro). E toquei, né?

Domingo, dia 22, quando cheguei lá, foi o dia do show com Carolina Pinheiro. Show esse que não nos agradou muito. Erros de execução, falta de segurança nas músicas, etc. Esses fatores acabaram descambando num show sem coesão, bastante irregular, sem tranqüilidade.

Já na segunda, dia 23, o show foi com a ElectroZion. E como eu já previa, foi altamente instigante, amarradinho, seguro e tranqüilo. Ouvi boas críticas de quem estava lá. O que mais me impressionou foi a quantidade de gente que estava presente em plena segunda-feira.



Um início bastante introspectivo, de tom sombrio, com uma música que lembra coisas do Portishead, e na seqüência uma vinheta com barulhos de água. Isso causa um certo impacto estético, um estranhamento por parte de quem ainda não conhece a banda (quase todos ali presentes). Mas na terceira música, a instigação dos beats, dos sinthys, guitarra, baixo, teclado, voz e percussão foi contaminando o público. Vi muita gente dançando, vi muita gente sorrindo. E isso me faz um bem danado. Além disso, contamos com a participação do rapper Diogo “Pescosso Colorido”, dando um up em algumas músicas da gente. Valeu a pena demais. Inclusive, tivemos direito a um bom comentário, publicado do Diário de Pernambuco, sobre o nosso show:

"A Electrozion nunca havia feito um show na carreira (apesar de existir há mais de 1 ano) e subiu ao palco pela primeira vez em Garanhuns, com direito a cachê e tudo o que o festival tem a oferecer. A expressão ‘revelação’, portanto, tem mais de um sentido nesse caso. Eles cumpriram seu papel ao despertarem interesse do público com sua música eletrônica cheia de referências de todo tipo ( e sem regionalismo), com predominância de um tom suave. cheia de detalhes minimalistas, mas com momentos mais vibrantes quando recebeu a participação de um cantor de rap (finalmente alguém fazendo hip hop em Pernambuco sem discursos sociais, mais concentrado na experimentação verbal)."



Por sinal, já estão rolando no youtube cinco vídeos desse show de Garanhuns:

Soul Negão - http://www.youtube.com/watch?v=OdgqVF5uEmQ

El Cabron -
http://www.youtube.com/watch?v=gPEIqgZHZsg

ElectroZion -
http://www.youtube.com/watch?v=FSmQS1CChkU

American Gun Stop -
http://www.youtube.com/watch?v=7fc48NxXHFA

Duba Moon -
http://www.youtube.com/watch?v=XDttplxpJO0

Esses mesmos vídeos estão disponíveis na minha páginas de vídeos do orkut.

Quem quiser conhecer mais sobre a ElectroZion, pode acessar o MySpace da banda: www.myspace.com/electrozion

Também acessar o fotolog (já estão disponíveis fotos do FIG): www.fotolog.com/electrozion

E entrar em contato conosco pelo e-mail electrozion@gmail.com

No mais, é isso: Energias renovadas e felicidade. Garanhuns foi ótimo!!!