silêncio molda idéias
e retoma, da absoluta abstinência
de inspirações,
o instante mais perfeito,
que se anuncia quando
pessoas se calam
e o sentimentos se espalham,
para cristalizar-se no ar
ao nosso redor,
e redescobrir o que nossos gestos
nunca ousaram tocar,
através de uma ressurreição de palavras
que, delirantes, renascem e se recombinam
em meus genes claros
e inquietos,
atravessam meus poros
e purificam minha mente
minh’alma
benfazeja,
fazedora de haikais
a verter-se em si
dos setenta e sete buracos da consciência.
12 junho 2008
sinais
Postado por
leonardo vila nova
às
21:17
Marcadores: inspiração, palavras, poesia
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