09 setembro 2006

Cê transfigura?



Há tempos que ando meio ausente da caixinha. Por “n” motivos: preguiça acho que foi o principal deles. Dei-me o direito da preguiça de escrever.. hehehehehe.. afinal, ninguém quer saber o tempo todo o que eu ando pensando, né? Então, entramos num acordo tácito. Fechado!

Além disso, nessa última semana e meia foi que se manifestou uma imensidão de coisas, de viver muito mais o mundo. Coisas mil pra pensar, fazer, chorar, sorrir, curtir. Aí, nem tive tempo direito de raciocinar e materializar (ou digitalizar) em letras as coisas que estavam se passando.

Mas adianto que teremos coisas boas por aí: muita música e poesia pro meu povo. Projetos que darão seu pontapé inicial a partir de agora. A semeadura começa daqui a pouco.. a colheita virá ano que vem. Depois conto mais.

Enquanto isso, vamos de informação:

O Cordel do Fogo Encantado está lançando novo CD, que se chama Transfiguração. O terceiro álbum da banda (produzido por Carlos Eduardo Miranda), segundo confirma o vocalista, Lirinha, vem ponteado por um maior apuro no aspecto melódico das canções, diminuindo um pouco o peso da percussão, assim como da conseqüente utilização da forte presença da umbanda nas letras e também da marcante característica de poesias recitadas. As canções (literalmente “cantadas”) ganham maior destaque.


Partindo disso, os instrumentistas (como o violonista Clayton Barros, por exemplo) ganharam uma maior liberdade para a utilização de instrumentos antes nunca utilizados no som da banda, como um órgão Hammond.

Em Recife, o Cordel faz show de lançamento do CD Transfiguração no dia 6 de outubro, no Clube Português.

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Caetano Veloso também vem de CD novo. é o nome do 40.º disco do baiano. Com 12 músicas inéditas, tem como mote estético o rock. É rock mesmo. No estado de espírito que o rock sugere. A princípio, Caetano tinha como projeto, além de gravar um disco só de sambas inéditos de sua autoria, também unir-se ao guitarrista Pedro Sá para gravar um disco heterônimo, no qual ele teria a voz modificada, pra não ser reconhecido como CAETANO VELOSO (algo meio Gorilazz). Mas aí, ambos os projetos acabaram não se concretizando, e tudo virou “rocha”.

O cantor e compositor também fala que nunca esteve tão satisfeito com o resultado de um disco seu, tanto no acabamento do CD como com a impressão a respeito da voz dele, gravada.

(que foi produzido por Moreno Veloso e Pedro Sá) é um disco enxuto (com apenas bateria, guitarra e baixo – além de um pequena participação de um teclado), que traz à tona um Caetano cada mais pessoal e impessoal.

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Eu tentei colocar o link das matérias que saíram no JC sobre os discos supracitados, mas como é conteúdo exclusivo pra assinantes da UOL, exigia login e senha. Eu ainda não sei como burlar estas coisas, pra poder mantê-los melhor informados. Desculpem-me!!! Mas se não houver problema para as pessoas lerem, posso postá-las (as matérias) no corpo do texto posteriormente, ok?

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VOVÓ, VENHA VER: NÃO QUERO SER BUROCRÁTICO!!!

“... um pouco de sol, de ar...”

(ouvindo Arrête là, Menina – by Cibelle e Seu Jorge)

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